quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

MANDELA, SINÔNIMO DE LUTA PELA LIBERDADE

HOMENAGEM A UM GRANDE HOMEM
MANDELA, SINÔNIMO DE LUTA PELA LIBERDADE

Nelson Rolihlahla Mandela nasceu no dia 18 de julho de 1918, no vilarejo de Qunu, distrito de Umtata, Transkei. Era de origem Xhosa (etnia), na infância tornou-se no primeiro membro de sua família a frequentar a escola.
Aos 19 anos, mudou-se para Fort Beaufort para estudar e praticar esportes como boxe e corridas, tinha o objetivo de se tornar bacharel em direito. Se envolveu com o o movimento estudantil e lutando contra as políticas universitárias foi expulso da universidade, tendo que concluir o curso por correspondência pela Universidade da África do Sul.
Já se envolvia também com a oposição ao apartheid, uniu-se ao Congresso Nacional Africano (CNA) em 1942, lançando a Liga Jovem do CNA em prol dos direitos aos negros. Em 1955, participou do Congresso do Povo e da publicação da Carta da Liberdade anti-apartheid. Na década de 60, participou de lutas armadas, sendo preso em agosto de 1962.


Em 1964, foi condenado a prisão perpétua, ficou preso durante 27 anos. Em 1985, não aceitou a liberdade em troca de renunciar a luta anti-apartheid. Alcançou a liberdade em 11 de fevereiro de 1990, depois de forte pressão internacional e campanha do CNA, aos 72 anos. Recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1993, junto com o então presidente sul-africano Frederik de Klerke.
Adicionar legenda
Primeiro presidente negro do país, eleito em 1994, presidiu a África do Sul até 1999. Depois da presidência continuou no trabalho em defesa aos direitos humanos; em 2004, começou a se afastar da vida pública, mantendo sua postura participativa no combate a AIDS.
Em sua homenagem a ONU instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela no dia de seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.


Faleceu no 05 de dezembro de 2013, aos 95 anos, por doenças respiratórias adquiridas no período em que esteve preso.

FONTE: http://www.infoescola.com/biografias/nelson-mandela/
EDIÇÃO:  Fernanda Alves Gonzaga

O que foi o regime do Apartheid?

A África do Sul foi uma região dominada por colonizadores de origem inglesa e holandesa que, após a Guerra dos Boeres (1902) passaram a definir a política de segregação racial como uma das fórmulas para manterem o domínio sobre a população nativa. Esse regime de segregação racial - conhecido como apartheid - começou a ficar definido com a decretação do Ato de Terras Nativas e as Leis do Passe.
"O Ato de Terras Nativas" forçou o negro a viver em reservas especiais, criando uma gritante desigualdade na divisão de terras do país, já que esse grupo formado por 23 milhões de pessoas ocuparia 13% do território, enquanto os outros 87% das terras seriam ocupados pelos 4,5 milhões de brancos. A lei proibia que negros comprassem terras fora da área delimitada, impossibilitando-a de ascender economicamente ao mesmo tempo que garantia mão de obra barata para os latifundiários brancos.

Nas cidades eram permitidos negros que executassem trabalhos essenciais, mas que viviam em áreas isoladas (guetos). As "Leis do Passe" obrigava os negros a apresentarem o passaporte para poderem se locomover dentro do território, para obter emprego.

A partir de 1948, quando os Afrikaaners (brancos de origem holandesa) através do Partido Nacional assumiram o controle hegemônico da política do país, a segregação consolidou-se com a catalogação racial de toda criança recém nascida, com a Lei de Repressão ao Comunismo e com a formação dos Bantustões em 1951, que eram uma forma de dividir os negros em comunidades independentes, ao mesmo tempo em que estimulava-se a divisão tribal, enfraquecia-se a possibilidade de guerras contra o domínio da elite branca.

Mesmo assim a organização de mobilizações das populações negras tendeu a crescer: em 1960 cerca de 10.000 negros queimaram seus passaportes no gueto de Sharpeville e foram violentamente reprimidos.
- greves e manifestações eclodiram em todo o país, combatidas pela com o exército nas ruas.
- ruptura com a Comunidade Britânica (1961)
- fundada a Lança da Nação, braço armado do CNA
- em 1963 Mandela foi preso e condenado a prisão perpétua.




INVICTUS - Ernest Henley

Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado-a-lado
Eu agradeço aos deuses que existem
Por minha alma indomável

Nas garras cruéis da circunstância
Eu não tremo ou me desespero
Sob os duros golpes da sorte
Minha cabeça sangra,
Mas não se curva,

Além deste lugar de raiva e choro
Para somente o horror da sombra
E, ainda assim a ameaça do tempo
Vai me encontrar e me achar, destemido

Não importa se o portão é estreito,
Não importa o tamanho do castigo.
Eu sou o dono do meu destino.
Eu sou o capitão da minha alma


O poema Invictus foi uma fonte de inspiração a Nelson Mandela. Quando aprisionado em obben Island, onde cumpria pena de trabalhos forçados, o líder sul-africano, símbolo da luta contra o Apartheid, encontrou nas palavras de Ernest Henley a esperança e a força necessárias para manter-se vivo. Mandela conta que toda vez que começava a esmorecer, lia e relia o texto, em busca de um "companheiro" para a dor.

Durante a década de 70 a radicalização aumentou, tanto com os atos de sabotagem por parte da guerrilha, como por parte de governo, utilizando-se de intensa repressão.

Na década de 80 o apoio interno e externo à luta contra o Apartheid se intensificaram, destacndo-se a figura de Winnie Mandela e do bispo Desmond Tutu.


A ONU, apesar de condenar o regime sul-africano, não interveio de forma efetiva, nesse sentido o boicote realizado por grandes empresas deveu-se à propaganda contrária que o comércio com a Africa do Sul representava.

A partir de 1989, após a ascensão de Frederick de Klerk ao poder, a elite branca começa as negociações que determinariam a legalização do CNA e de todos os grupos contrários ao apartheid e a libertação de Mandela.




sábado, 30 de novembro de 2013

A CAPA DO LIVRO DE POESIA

Capa do livro de poesias produzido pelos alunos dos primeiros anos C, D e E do Colégio Estadual Jandira Bretas Quinan situado na cidade de Vianópolis-GO.

O NOME DO LIVRO
O nome do livro "Quem disse que não somos poetas?" foi sugestão da coordenadora Maria Angélica Brito Caixeta e escolhido em votação, pelos alunos das três turmas, entre outros nomes sugeridos.


AS POESIAS CONCRETAS

Quando comecei a trabalhar poesia concreta, tive a ideia de usar alguns dos poemas dos alunos na arte da capa do livro. Por isso pedi que bolassem uma boa poesia concreta que além de ser publicada em seus livros também poderia ser escolhida, um poema de cada sala, para fazer parte da capa do nosso livro. 

Então, depois dos alunos produzirem seus poemas concretos, foi realizado um concurso para escolher os melhores. Os classificados foram:

Beatriz Maria Moreira e Silva, do primeiro ano C






Thiago Cardoso Caixeta, do primeiro ano D



Géssica Carolina Barbosa de Sousa, do primeiro ano E



Mas, o que é poesia concreta?

POESIA CONCRETA
Em 1956, a Exposição Nacional de Arte Concreta, realizada na cidade de São Paulo, lançou oficialmente o mais controverso movimento de poesia vanguardista brasileira: o concretismo*.

Criada por Décio Pignatari (1927), Haroldo de Campos (1929) e Augusto de Campos (1931), a poesia concreta era um ataque à produção poética da época, dominada pela geração de 1945, a quem os jovens paulistas acusavam de verbalismo, subjetivismo, falta de apuro e incapacidade de expressar a nova realidade gerada pela revolução industrial.

* Desde 1952, os jovens intelectuais paulistas vinham procurando um novo caminho através de uma revista chamada Noigandres, palavra tirada de um poema de Erza Pound e que não significa nada. "Todo o poema é uma aventura planificada"

Em síntese, os criadores do concretismo propugnavam um experimentalismo poético (planificado e racionalizado) que obedecia aos seguintes princípios:

- Abolição do verso tradicional, sobretudo através da eliminação dos laços sintáticos (preposições, conjunções, pronomes, etc.), gerando uma poesia objetiva, concreta, feita quase tão somente de substantivos e verbos;

- Um linguagem necessariamente sintética, dinâmica, homóloga à sociedade industrial (“A importância do olho na comunicação mais rápida... os anúncios luminosos, as histórias em quadrinhos, a necessidade do movimento....”);
- Utilização de paronomásias, neologismos, estrangeirismos; separação de prefixos e sufixos; repetição de certos morfemas; valorização da palavra solta (som, forma visual, carga semântica) que se fragmenta e recompõe na página;
- O poema transforma-se em objeto visual, valendo-se do espaço gráfico como agente estrutural: uso dos espaços brancos, de recursos tipográficos, etc.; em função disso o poema deverá ser simultaneamente lido e visto.
  
Edição: Fernanda Alves Gonzaga

O SOL

O sol na arte gráfica da capa é inspirado no logotipo do Colégio Estadual Jandira Bretas Quinan.



DESTA FORMA, A CAPA DO NOSSO LIVRO DE POESIA FICOU ASSIM:




quinta-feira, 28 de novembro de 2013

QUEM DISSO QUE NÃO SOMOS POETAS?

CAPA DO LIVRO PRODUZIDO PELOS ALUNOS DOS PRIMEIROS ANOS 'C', 'D' E 'E'

“QUEM DISSE QUE SOMOS POETA?”

Os alunos perguntavam-me ao iniciar o Projeto Poesia na Escola. "Escrever um livro? Impossível!" Tive como meta fazê-los mudar de ideia, incentivá-los.

Quem é o poeta? Fernando Pessoa assim definiu:
“O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente.” 

E o que é poesia? Poesia é tudo que o poeta enxerga como poesia. Poesia tem a ver com estilo. E estilo cada um tem o seu. Estilo tem a ver com emoção, com o apelo aos sentidos transmitido através das palavras que se tornam uma coisa viva, inerente à poesia. A poesia nasce da alma, da inspiração. 

Há quem diga que seja da “transpiração”, do trabalho. Entretanto, transpiração sem inspiração não é nada. Por isso, esse projeto teve como meta inspirar “os poetas” e levá-los através do trabalho a expressar seus sentimentos e experiências por meio da poesia.

O resultado final foi muito gratificante. Percebe-se o esforço de cada aluno na redação final. Os “aprendizes de poeta” aprenderam o que é neologismo, prefixação, sílaba rítmica, haicai, poesia concreta, intertextualidade, figuras de linguagem, entre outros. Contudo, ao observar o esforço individual e a vontade de fazer o melhor, pude aprender “ensinando” que grandes pessoas não se medem pela experiência e muito menos pela idade. Surpreendi-me ao identificar grandes talentos poéticos e exemplos de superação. 

Espero ter deixado muito mais que ensinamentos linguísticos. Pois a escola deve ensinar para a vida e este projeto também tinha esta meta.

Alegro-me ao concluir, pois sei que nestas páginas estão impressos muito mais que versos, há um pouco de um cada de nós.
ALUNOS DO PRIMEIRO ANO C
ALUNOS DO PRIMEIRO ANO D
ALUNOS DO PRIMEIRO ANO E

Aos meus alunos, dos primeiros anos C, D e E do Colégio Estadual Jandira Bretas Quinan, quero pedir que não deixem de escrever o que sentem. Esse pode ser só o primeiro de muitos livros que vocês publicarão. Pois agora vocês podem dizer:

“QUEM DISSE QUE NÃO SOMOS POETAS?”


Eis aí alguns dos poemas produzido por eles:

Sinceridade
Procura-se sinceridade,
e que ela venha acompanhada
de sorrisos verdadeiros,
abraços apertados
e mãos prontas
para serem seguradas.
Beatriz Moura Fé Nunes, 1º C


Procura-se um grande Amor
Procura-se um amor sincero,
que não haja falsidade,
mas muita fidelidade.
Um amor que me complete,
que preencha o vazio do meu peito.

Procura-se alguém que me entenda
e que consigo ser realmente feliz ao seu lado.
Que me ame como DEUS.
Procura-se um amor verdadeiro
que posso compartilhar meus momentos bons,
que dure até o infinito.
Filipe Machado Pereira, 1º D


Poção mágica
Procura-se poção mágica
para fazer as pessoas
mais educadas e simpáticas,
preferencialmente com efeito
rápido e duradouro!
Cel (88)7070-7070
Thaynara Ferreira Gonçalves, 1° E


Felicidade é...
Felicidade é acordar cedo
E ter algo para fazer
Felicidade é não ter medo
E de nada se esconder

Felicidade é saber
Desviar dos obstáculos
Felicidade é aprender
A aplaudir os espetáculos

Felicidade talvez é tudo
E muitas vezes não é nada
É amar não sendo amado
Ver a lua de madrugada

Felicidade é pensar sozinho
No que acontece no passado
É não precisar de carinho
Não temos sempre ao lado

Felicidade é ser preparado
Para o que der e vier
É comer um frango assado
No momento que quiser

Felicidade é aceitar a vida
Da maneira que ela é
Não ter uma ilusão perdida
Esquecer tudo que puder

Felicidade é não reclamar da sexta
Ter aquela animação
Poder ir a qualquer festa
Viver sem descriminação

Felicidade é ter mil expressões
Para um só sentimento
Ver sentido nas canções
E ter a poesia como alimento.
Matheus Henrique Barbosa de Melo, 1º C


Felicidade é...curta
A felicidade é como uma pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

Tristeza não tem fim
Felicidade sim
Em sua ausência
Tristeza lá vem
E novamente precisa de alguém..
Gabriella Cardoso Pereira, 1º D


FELICIDADE É...
Felicidade é morar no paraíso
É sair distribuindo sorrisos
É andar sem ter os pés no chão
Sonhando em ganhar seu coração

Felicidade é poder sentir saudade
Esperando chegar o fim de semana
Pra cair nos braços de quem se ama
E acabar o dia deitados na grama

Felicidade é questão de ser
Só depende de você!
Larissa Caroline Rodrigues, 1º E


AMO ATÉ SEUS DEFEITOS
Preciso falar contigo
Quero você aqui comigo.
Quero sentir o seu beijo
E matar logo meu desejo.

Seu olhar me conquistou,
Seu sorriso me encantou,
Meu coração disparou,
E pra você se entregou.
Ariana Silva e Beatriz Maria. 1° C


NOITE ENCANTADA
Jantar a luz de velas
com flores na janela
Fazer daquele jeito,
com minha donzela

acordar com um beijo
a minha Cinderela.
Pedro Henrique Filho Soares, 1º C


Exílio da paixão
Minha terra tem paixão
Paixão forte de se aguentar
Daquelas que aceleram o coração
E faz até vagabundo amar.

Minha terra tem um alguém
Alguém que me faz bem
Até o coração disparar
Que me mostra o que é amar

Minha terra tem sorriso
Sorrisos tão lindos
Um deles é o meu.
Que só aparece
Quando me lembro do teu.
Naira Camila Mendes, 1º D


Amor fogo e gelo
Fogo aquece meu coração
O gelo esfria minha cabeça
O coração manda amar
A vida manda ficar longe.

O fogo ardente como a dor
O calor gela o coração
As águas lavam as lembranças
O amor alegra o coração.
Renato Júnior Silva Martins, 1° E

sábado, 19 de outubro de 2013

O DIA NACIONAL DO LIVRO


        O livro é um meio muito importante para adquirir conhecimento, e contribuir com o desenvolvimento da nossa linguagem e escrita. Além de ser muito gostoso ler!
    Hoje temos livros de todos os temas, assuntos, histórias, e idades. Escolha o seu preferido e comemore esta data, lendo um bom livro!
     Você sabia que na Idade Média os livros eram feitos a mão e produzidos por monges que usavam tinta e bico de pena para escrever os textos? Um livro pequeno levava meses para ficar pronto. 
       Após a criação da prensa tipográfica, por Johannes Gutenberg (1398-1468), deu-se a publicação do primeiro livro em série, que ficou conhecido como a Bíblia de Gutenberg. A obra foi apresentada em 642 páginas e a primeira tiragem foi de duzentos exemplares. Essa invenção marcou a passagem da era medieval para a era moderna.
     Imaginem só se não tivéssemos todos os recursos avançados que temos hoje para produzir os livros? Com toda a tecnologia que temos hoje, por maiores que sejam eles ficam prontos rapidamente. 
      Você sabe por que comemoramos o dia Nacional do Livro no dia 29 de outubro? Por que foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e esta data escolhida para o DIA NACIONAL DO LIVRO. 

    O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "MARÍLIA DE DIRCEU", de Tomás Antônio Gonzaga.
     

    Comemore o dia do livro: lendo ou presenteando com livro.