quarta-feira, 22 de outubro de 2014

DIA DO POETA: 20 DE OUTUBRO

O Dia do Poeta é comemorado em 20 de Outubro, no Brasil. 
Esta data celebra o profissional, que pode (e deve) ser reconhecido como um artista escritor, que usa de sua criatividade, imaginação e sensibilidade para escrever, em versos, poesias que faz. 
Há séculos as pessoas se emocionam, riem e choram com essas belas produção artísticas, considerada como uma das 7 (sete) Artes Tradicionais.
Origem do Dia do Poeta
O Dia Nacional do Poeta é comemorado a nível extra-oficial, ou seja, não há uma lei que oficialize o dia 20 de Outubro como Dia do Poeta. Mas, a data foi escolhida por uma razão bastante especial para os poetas brasileiros. 
No dia 20 de Outubro de 1976, em São Paulo, surgia o Movimento Poético Nacional, na casa do jornalista, romancista, advogado e pintor brasileiro Paulo Menotti Del Picchia. 
A data homenageia e lembra deste momento ímpar para os poetas do Brasil. 
Curiosidades
Antigamente, a poesia era cantada e acompanhada pela lira, um instrumento musical típico da Grécia. Por isso, a poesia é classificada como pertencente ao gênero lírico da literatura. 
O dia 14 de Março também é bastante celebrado pelos poetas, pois se comemora o Dia Nacional da Poesia. A data é uma homenagem ao poeta brasileiro do romantismo,Castro Alves, que nasceu em 14 de Março de 1847.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

OPINIÃO: INJUSTIÇA SOCIAL

POVO HEROICO
Fernanda Alves Gonzaga

Nesta época de Copa do Mundo, o povo brasileiro retoma seu orgulho patriótico ao ouvir, ao início de cada jogo, o Hino Nacional brasileiro. Tão lindo, tão utópico! Entretanto percebemos, neste símbolo de nossa pátria, trechos que destoam da realidade nacional. 
Logo nos primeiros versos “E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,/ Brilhou no céu da pátria nesse instante”... notamos que desde a época de nossa independência somos levados a acreditar nesta falsa ideia de liberdade. Opinião que nos foi imposta por uma minoria a quem o que importa é o controle do poder. É uma imagem ilusória de um Brasil igualitário, que não discrimina ninguém, onde todos possuem os mesmos direitos. Fato bem distante da realidade nacional na qual prevalece a corrupção e lei do mais forte.
O refrão “Dos filhos deste solo és mãe gentil,/Pátria amada/ Brasil!” retoma essa visão de que a nação brasileira protege seus filhos de todos os males, como uma mãe prestimosa que não admite nenhuma ofensa a sua prole. Ao passo que sabemos que isso está longe de atingir a realidade. O Estado brasileiro é uma mãe que prioriza os filhos ricos e rejeita os filhos pobres. É uma mãe desnaturada que ao invés de acolher, despreza os mais fracos e necessitados, aos quais sobrecarrega com pesados encargos.
Ao dizer “Gigante pela própria natureza,/ És belo, és forte, impávido colosso,/ o teu futuro espelha essa grandeza.” Compreendemos que nosso país terá um grande futuro, com muito desenvolvimento e riquezas. Mas, será que poderemos dizer que todos os brasileiros se beneficiarão deste futuro fulgurante? Será que algum dia poderemos ver neste “espelho” uma pátria fraterna, igualitária e com liberdade a todos? 
Cremos que sim, pois mesmo na utopia ainda há esperança. “Brasil, um sonho intenso, um raio vívido/ De amor e de esperança à terra desce”. Se esperarmos para ver, provavelmente essa esperança não se concretizará. Contudo, se este “povo heroico” lutar, “conseguiremos conquistar com braço forte” nossos direitos que em geral beneficia somente alguns filhos mais abastados. Façamos o que nos exorta o trecho “Mas, se ergues da justiça a clava forte,/ Verás que um filho teu não foge à luta...” Lutemos por nossos direitos.
Que o “verde-louro” de nossa bandeira represente para todos os brasileiros não só a pátria de chuteiras, mas a pátria da igualdade, das oportunidades, da cultura e educação. Ao invés dessa cultura do “pão e circo”, reivindiquemos tudo aquilo que afirma nosso Hino Nacional e decreta nossa constituição atual em seu Art. 5º “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...”. Que possamos realmente cantar com convicção e orgulho: “Terra adorada,/ Entre outras mil,/És tu, Brasil,/Ó Pátria amada”.

Vianópolis, 05 de Junho de 2014
E VOCÊ, QUAL É SUA OPINIÃO? COMENTE.


PARA RIR UM POUCO

quinta-feira, 5 de junho de 2014

ARTE MURAL - 6º PERÍODO

TRABALHOS INTERDISCIPLINARES EXECUTADOS PELOS ALUNOS 
DO 6º PERÍODO "A"

Ação 2.2.2 - PROEMI
ARTE MURAL

Muralismo ou simplesmente, arte mural é a obra executada sobre uma parede, diretamente na sua superfície, pintada como num afresco, aplicada em relevo, ladrilhos ou mosaicos, montados temporária ou permanentemente no espaço escolhido. Ela tem um diferencial com relação às outras formas de arte devido seu grande vínculo à área urbana de onde foi produzida, podendo explorar o caráter arquitetônico plano de uma parede ou criar efeitos diversos, dependendo da técnica que se é utilizada.
O muralismo foi cultivado nas civilizações grega e romana, embora destes tenham restado poucos exemplares, entre os quais se destacam os encontrados nas ruínas de Pompéia e Herculano. A técnica também foi muito empregada na Índia, nos murais das cavernas de Ajanta, e na China (Dinastia ming).
         
Os trabalhos de Giotto no século XIII deram impressionante impulso à pintura muralista. Deste período em diante surgiram grandes nomes dessa técnica. Algumas obras-primas surgiram no Renascimento, como os afrescos de Michelângelo, na Capela Sistina e a “Última ceia“, de Leonardo da Vinci. Logo em seguida, esta modalidade artística entrou em decadência no Ocidente, principalmente devido ao crescente interesse por tapeçarias e vitrais, na decoração de interiores da época. 
No século XX, a pintura mural ressurgiu, com todo vigor, em três fases principais: um gênero mais expressionista e abstrato que surgiu a partir de grupos cubistas e fauvistas, em Paris, e se manifestou nos trabalhos de Picasso, Matisse, Léger, Miró e Chagall, além de algumas manifestações em 1930, nos Estados Unidos.
No México, esta arte já era uma tradição milenar, e ressurgiu nas primeiras décadas do século XX, coincidindo com o movimento revolucionário. O muralismo parecia o melhor caminho para o registro des idéias sobre uma arte nacional popular e mais valorizada. Diego Rivera, José Clemente Orozco e Davi Alfaro Siqueiros foram nomes que se destacaram nesta época.
No Brasil alguns nomes podem ser inseridos nesta história, ainda no século XX, embora sua expressividade tenha se dado mais na arte em geral a arte muralista acabou também sendo abordada. Destacam-se João Câmara, Clóvis Graciano, Maria Bonomi, Athos Bulcão, Paulo Werneck, Roberto Magalhães, Emanoel Araújo, Yataka Toyota, Mário Gruber, Rubens Gerchman, Francisco Brennand, Haroldo Barroso, Cândido Portinari, Lula Cardoso Ayres, João Rossi, Miguel dos Santos e Carybé, entre outros.
Edição: Fernanda Alves Gonzaga

ELABORAÇÃO E ARTE DOS MURAIS
TEMA:  DESIGUALDADES SOCIAIS NO BRASIL




MURAIS PRONTOS




sexta-feira, 30 de maio de 2014

MURAL INTERDISCIPLINAR

TRABALHO DE ARTES E LITERATURA


REALIZAÇÃO: 1º ANO G, 2º ANO E 6º PERÍODO A
TURNO SOTURNO 
COORDENAÇÃO: PROF. FERNANDA ALVES GONZAGA
AÇÃO 2.2.1 - PROEMI 





quinta-feira, 29 de maio de 2014

VEREADOR ESTUDANTIL

CÂMARA MUNICIPAL DE VIANÓPOLIS REALIZOU SESSÃO ESPECIAL PARA EMPOSSAR VEREADORES ESTUDANTIS.


Onze alunos de escolas de nosso município foram eleitos vereadores estudantis e tomaram posse neste 29 de maio em sessão especial realizada pela Câmara Municipal.
Os vereadores estudantis eleitos fazem parte do Projeto Vereador Estudantil, de autoria do vereador Samuel Cotrim e aprovado no ano passado.
Os onze vereadores estudantis titulares são:
* Alessandro Cotrim Machado, da Escola Municipalizada Ângelo de Paula Albernaz da Localidade de Adelinópolis;
* Arthur de Souza Mattos, da Escola Municipalizada Luíza Viana;
* Carlos Gabriel Gomes Caixeta, da Escola Municipal Vó Maria do Bairro Michelli;
* Thais Xavier da Silva, da Escola Municipal Antônio de Souza Lobo Sobrinho da Localidade de Caraíba;
* Lorena Cristina dos Santos, da Escola Municipal Antônio de Araújo Moraes da Localidade de Ponte Funda;
* Fernanda Adriana Arruda Silva, da Escola Municipal Paulo VI e Extensão;
* Lorena Stefany Silva Guimarães, da Escola Estadual Zenaide Campos Roriz;
* Gustavo Ferreira Inohona, da Escola Estadual Americano do Brasil;
* João Victor Brito Ramos, do Colégio Professor Sebastião Bueno;
* Maria Luisa Franco Rodrigues, do Colégio Estadual Armindo Gomes;
* Antônio de Araújo Moraes Neto, do Colégio Estadual Jandira Bretas Quinan.

Parabenizamos e desejamos boa sorte a todos.

Fonte: http://correspondentevianopolino.blogspot.com.br/
Edição: Fernanda Alves Gonzaga

NAVIO NEGREIRO

O Navio Negreiro
Castro Alves

Um dos mais conhecidos poemas da literatura brasileira, O Navio Negreiro – Tragédia no Mar foi concluído pelo poeta em São Paulo, em 1868. Quase vinte anos depois, portanto, da promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que proibiu o tráfico de escravos, de 4 de setembro de 1850. A proibição, no entanto, não vingou de todo, o que levou Castro Alves a se empenhar na denúncia da miséria a que eram submetidos os africanos na cruel travessia oceânica. É preciso lembrar que, em média, menos da metade dos escravos embarcados nos navios negreiros completavam a viagem com vida.

“'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço 
Brinca o luar - dourada borboleta; 
E as vagas após ele correm... cansam 
Como turba de infantes inquieta.

'Stamos em pleno mar... Do firmamento 
Os astros saltam como espumas de ouro... 
O mar em troca acende as ardentias, 
- Constelações do líquido tesouro...

'Stamos em pleno mar... Dois infinitos 
Ali se estreitam num abraço insano, 
Azuis, dourados, plácidos, sublimes... 
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...

'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas 
Ao quente arfar das virações marinhas, 
Veleiro brigue corre à flor dos mares, 
Como roçam na vaga as andorinhas...

Na segunda parte do poema, composta em versos redondilhos maiores (heptassílabos), ao seguir o navio misterioso, pedindo emprestadas as asas do albatroz, o eu lírico escuta as canções vindas do mar. 
 

Ao se aproximar, na terceira parte, em versos alexandrinos, o eu lírico se horroriza com a “cena infame e vil”, descrita na quarta parte do poema, através de versos heterossílabos, alternando decassílabos e hexassílabos:

Era um sonho dantesco... o tombadilho 
Que das luzernas avermelha o brilho. 
Em sangue a se banhar. 
Tinir de ferros... estalar de açoite... 
Legiões de homens negros como a noite, 
Horrendos a dançar...

Negras mulheres, suspendendo às tetas 
Magras crianças, cujas bocas pretas 
Rega o sangue das mães: 
Outras moças, mas nuas e espantadas, 
No turbilhão de espectros arrastadas, 
Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente... 
E da ronda fantástica a serpente 
Faz doudas espirais ... 
Se o velho arqueja, se no chão resvala, 
Ouvem-se gritos... o chicote estala. 
E voam mais e mais...

Presa nos elos de uma só cadeia, 
A multidão faminta cambaleia, 
E chora e dança ali! 
Um de raiva delira, outro enlouquece, 
Outro, que martírios embrutece, 
Cantando, geme e ri!

Na quinta parte, novamente em heptassílabos, o poeta faz um retrocesso temporal, descrevendo a vida livre dos africanos em sua terra. Cria, assim, um contraponto dramático com a situação dos escravos no navio. Na última estrofe Castro Alves retoma os decassílabos do início para protestar com veemência contra a crueldade do tráfico de escravos:

Existe um povo que a bandeira empresta 
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!... 
E deixa-a transformar-se nessa festa 
Em manto impuro de bacante fria!... 
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, 
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto 
Que o pavilhão se lave no teu pranto!... 
Auriverde pendão de minha terra, 
Que a brisa do Brasil beija e balança, 
Estandarte que a luz do sol encerra 
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra, 
Foste hasteado dos heróis na lança 
Antes te houvessem roto na batalha, 
Que servires a um povo de mortalha!...

Fatalidade atroz que a mente esmaga! 
Extingue nesta hora o brigue imundo 
O trilho que Colombo abriu nas vagas, 
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga 
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo! 
Andrada! arranca esse pendão dos ares! 
Colombo! fecha a porta dos teus mares!


Fonte; http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/castrobio4.htm
Edição: Fernanda Alves  Gonzaga




sábado, 22 de março de 2014

VÁ SER TOSCO NA VIDA


“Tosco” é o nome do livro e do personagem principal da história criada por Gilberto Mattje, que serve para levar aos jovens uma reflexão em relação à vida. A publicação alerta os adolescentes sobre suas escolhas e os leva a pensar sobre as responsabilidades. O projeto é realizado nas escolas, envolve a leitura do livro e toda a comunidade escolar, o que contribui para uma melhora de comportamento.


As pesquisas realizadas pela Editora Alvorada confirmam a necessidade de projetos que evoquem a reflexão sobre o assunto na escola. De acordo com os dados gerais da pesquisa pré-projeto, 32% dos alunos já presenciaram ou viveram violência física, verbal ou psicológica, e 48% afirmaram que essas violências ocorreram dentro da escola.
“Tosco em Ação” já atuou em Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Piauí e Goiás e envolveu mais de 500 mil pessoas. Atualmente acontece em Minas Gerais, Goiás, que agora aplica o Projeto ao Ensino Médio e São Paulo.
Fonte: Site da editora alvorada
Edição: Fernanda Alves Gonzaga



Serviço – Para conhecer melhor sobre o projeto “Tosco em Ação” acesse o site da Editora Alvorada
ou entre no Facebook do “Tosco” 

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